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Genebra Seguros
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Todos sabem que a formação do patrimônio faz parte da estratégia da maioria dos empresários cujo objetivo é prover os meios necessários ao desenvolvimento dos seus descendentes.
A empresa familiar, bem administrada, terá mais tempo de vida e estabilidade, apesar de, em alguns momentos, se sujeitar às variáveis do mercado, como concorrência e fatores de crise, além de possuir as delicadas questões pessoais.
Para consolidar diversos interesses e alinhar os envolvidos na empresa, faz-se necessária a realização de um excelente planejamento sucessório e tributário. Compartilhamos aqui os 7 principais erros, que se não forem evitados, vão implicar em grandes riscos, além do alto custo financeiro, podendo ruir com o patrimônio e torna-lo uma ameaça ao bom relacionamento familiar.
Primeiro erro:
Um erro muito comum em empresas familiares é o da escolha do profissional que vai executar a tarefa de um determinado cargo. É preciso fazer uma análise sobre a experiência e o domínio do assunto que aquela pessoa tem para desempenhar tal função. Além de fundamental que se separe a propriedade e a família, para que o especialista responsável por ocupar a vaga contribua com o crescimento do empreendimento.
Segundo erro:
Jamais se deve desconsiderar a história da empresa, pois esse é um grande erro no planejamento sucessório. Visto que é essencial avaliar todo o processo pelo qual a empresa vem passando desde o início da sua constituição.
Fundamental analisar todas as demandas/processos, número de integrantes, mudanças já ocorreram e principalmente, a receita disponível para o momento atual.
Terceiro erro:
Um erro gravíssimo e que acontece frequentemente é a motivação equivocada para a sucessão na empresa familiar. O principal objetivo dos envolvidos na administração deve ser sempre o de preservar e perpetuar o patrimônio e a riqueza.
Quarto erro:
Listamos aqui uma falha relacionada a negócios que não utilizam governança corporativa, pois isso acaba gerando problemas na hora de coordenar assuntos de interesse da empresa, como, por exemplo, questões voltadas à eficiência econômica do negócio.
Quinto erro:
O quinto equívoco envolve temas de direito civil e tributário, em outras palavras, transformar os conflitos ocorridos em litígios e, neste aspecto, é fácil esbarrar em diversas armadilhas, como a aquisição de bens em nome de descendentes, o ingresso de parentes de modo aleatório na empresa, a judicialização dos conflitos, entre muitos outros.
Sexto erro:
O sexto erro do planejamento sucessório e tributário, é o chamado mito da profissionalização. É muito comum encontrarmos empresas que contratam terceiros para profissionalizar a gestão, quando o mais eficaz seria capacitar os próprios gestores, os quais já estão habituados ao sistema de trabalho.
Sétimo erro:
O último erro aqui listado, e nem por isso menos importante, se trata da não avaliação periódica da performance do funcionário e da empresa. Fornecer feedbacks para seus colaboradores e sempre avaliar a estrutura organizacional da companhia, são fatores cruciais, e capazes de determinar o sucesso de um empreendimento.
Concluindo, importante frisar que um planejamento sucessório e tributário adequado é visualizar todos riscos e oportunidades para a empresa, viabilizando a manutenção e crescimento financeiro do empreendimento, além da convivência harmônica dos sucessores.
Para saber mais sobre planejamento sucessório e tributário para sua empresa familiar, clique aqui.