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O dinamismo dos aparelhos que nos mantém conectados gera oportunidade para o setor

Já percebeu que nossa vida está cada vez mais dinâmica? Hoje é possível trabalhar, falar com amigos e familiares, fazer pesquisas, enfim, praticamente tudo, através de telefones celulares e tablets.

Até mesmo em casa temos mais liberdade: a praticidade de operação, pelo tamanho reduzido dos aparelhos, e a disponibilidade de sinal wi-fi em muitas residências fizeram com que os dispositivos móveis se tornassem o principal meio de acesso à internet nos lares brasileiros.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) 2014, divulgada em abril passado pelo IBGE, de 2013 para 2014, o número de residências conectadas por meio de um computador caiu de 88,4% para 76,6%, enquanto que o uso exclusivo de dispositivos como celulares, notebooks, tablets e smart TVs para este fim aumentou de 53,6% para 80,4% no mesmo período, totalizando 8,6 milhões de residências que deixaram de lado o uso dos computadores.

Esta maior utilização dos aparelhos móveis, em casa ou na rua, fez também surgir uma grande oportunidade para o setor de seguros, que tem investido cada vez mais na cobertura destes bens. Tulio Carvalho, Superintendente de Riscos Especiais do Grupo BB e Mapfre, conta que a seguradora possui, desde junho de 2011, o seguro Mapfre Equipamentos Portáteis Eletrônicos, que oferece proteção para smartphones, tablets, câmeras, notebooks, netbooks e outros tipos de aparelhos. Segundo ele, em 2015, o produto passou a ser muito mais procurado, registrando um aumento de 106% nas vendas, em relação a 2014.

Ele explica um pouco das coberturas: “o seguro para celular prevê o ressarcimento do aparelho em caso de roubo e furto qualificado (quando ocorre abordagem ameaçadora de bandidos e arrombamento do local). O cliente também pode incluir as coberturas adicionais de Danos Acidentais (que cobre danos involuntários em função de impacto externo por queda, tombo ou projetado de forma acidental) e de Danos Elétricos (coberturas para danos causados durante a recarga da bateria)”. Carvalho ressalta, porém, que os casos de furto simples, ou seja, quando o aparelho é levado sem que o dono perceba, não são cobertos por esse tipo de apólice.

De acordo com Carvalho, os seguros para equipamentos eletrônicos custam, em média, de 15% a 20% do valor de nota fiscal do aparelho e são, na maioria, comercializados nas mesmas redes varejistas onde os aparelhos são vendidos. “O consumidor também pode fazer a contratação por meio de sites especializados na venda de seguros”, conta.

Um destes sites é o “Bem Mais Seguro”, que viu as vendas do seu Seguro Celular triplicarem em 2015, com relação a 2014. Segundo Marcello Ursini, CEO da empresa, a maioria dos clientes é da região Sudeste, embora pessoas de todo o Brasil estejam buscado esta cobertura. Ele comenta ainda que “70% dos consumidores do seguro procuram pela cobertura total, que inclui roubo e furto qualificado, quebra acidental e queda de líquidos”.

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