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Seguro deve ter expansão real de 6% neste ano, prevê Susep

O mercado de seguros brasileiro deve deixar para trás os “níveis eufóricos” de crescimento conquistados nos últimos anos como reflexo da desaceleração que o Brasil atravessa, na opinião do superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Roberto Westenberger.

Ainda que o segmento tenha baixa participação no Produto Interno Bruto (PIB), com a economia em crise, sua expansão neste ano será, conforme ele, “muito mais modesta”, de cerca de 6% em termos reais (descontando a inflação).

“Nosso Produto Interno Bruto (PIB) está andando de lado. Devemos crescer, em termos reais, abaixo de dois dígitos, em torno de 6%. É uma performance ainda a se comemorar e comprova a tese de que o mercado de seguros está preenchendo um gap histórico no Brasil”, avalia ele, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

De janeiro a junho, de acordo com Westenberger, o mercado de seguros brasileiro cresceu em torno de 14% em termos nominais e entre 6% e 7% em números reais, acompanhando a retração da economia local.

Esse patamar de expansão deve ser mantido na segunda metade do ano, conforme o superintendente, em meio às oportunidades para o segmento avançar em áreas poucos exploradas. Contribui ainda o fato de o período ser tradicionalmente mais forte, impulsionado, principalmente, por maiores contribuições de planos de previdência privada.

Para Westenberger, crescimento é a principal tendência para o mercado de seguros brasileiro. Tal expansão, porém, tem de ser, na visão dele, voltada ao preenchimento das necessidades atuais da sociedade, com soluções securitárias para a área de infraestrutura, que garantam a aposentadoria das pessoas e protejam a baixa renda de infortúnios.

Por |2021-02-02T17:24:11-03:00setembro 1st, 2015|Notícias|0 Comentários

Internet das Coisas vai “mudar” o jogo no mercado de Seguros

Bem vindo a um novo mundo da Internet das Coisas (IoT) e Tecnologias Móvel & Vestível (ou “wearable”)! Nesse novo mundo de “alta conectividade” e “coisas”, o mercado de Seguros vai sofrer uma grande transformação nos próximos anos (ver Property and Casualty Insurance Re-imagined: 2025, Delloitte, 2015; The Internet of Things: Opportunity for Insurers, AT Kearney, 2014); e Re-Imagining Insurance in the Connected Era of Internet-of-Things, Tata Consultancy Services, 2015.

A habilidade de trazer a conexão de Internet para próximo de quase todo tipo de dispositivo do consumidor terá enormes implicações para a indústria de Seguros ao longo dos próximos cinco anos. As seguradoras interessadas em cortar custos, melhorar as práticas do negócio, ofertar novos serviços e avaliar melhor os níveis de risco dos clientes, cada vez mais vão investir em IoT.

Automóvel

Algumas seguradoras de automóveis e de saúde já estão oferecendo um novo tipo de seguro – seguro baseado no uso (ou UBI = “usage based insurance”) que utiliza os dispositivos da IoT para controlar a atividade dos clientes e oferecer descontos ou recompensas por comportamento seguro e saudável. Existe uma expectativa de mercado que 17 milhões de pessoas terão tentado um seguro de automóvel tipo UBI no final de 2015.

A Telefónica já tem investido nesse nicho em parceria com seguradoras de automóveis (ver Telefónica strikes first M2M insurance telematics deal in Germany, M2M Telefónica, 15.nov.2013). Uma outra operadora de telefonia móvel de grande porte que está apostando na modalidade UBI para a sua oferta de seguros de automóveis é a “gigante” Vodafone alemã (ver Vodafone Telematics Usage Based Insurance).

O seguro automóvel também vai se revolucionar e se […]

Por |2021-02-02T17:30:13-03:00agosto 14th, 2015|Notícias|0 Comentários

Setor de seguros no Rio Grande do Sul cresce com novos consumidores

Excluídos os números relacionados com a saúde complementar, o setor de seguros teve participação de 3,9% no PIB nacional em 2014, ano em que a emissão do mercado foi de R$ 194 bilhões, representando incremento de 9,2% sobre 2013. Para 2015, a previsão de crescimento varia de 8% a 10%.

Os planos de previdência, com R$ 81 bilhões, representaram 43% dos prêmios emitidos no ano passado. O faturamento dos seguros gerais, relativos a bens, patrimônios, responsabilidade civil e automotores, atingiu R$ 61 bilhões, resultado 6,8% superior ao ano de 2013. Os produtos de riscos participaram com R$ 27,6 bilhões, e os de capitalização, com R$ 21,8 bilhões.

Os principais indicadores do setor de seguros no Rio Grande do Sul e Brasil foram apresentados por Julio Cesar Rosa, presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul e diretor regional da HDI Seguros, durante encontro na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul.

Segundo ele, o setor tem crescido, nos últimos anos, em torno de 250% acima do PIB brasileiro. Atribui a expansão à grande base de clientes, que ainda não foi totalmente atingida. “Começaram a chegar classes que não consumiam seguros”. Mesmo confiante com a manutenção dos índices de alta, o dirigente acredita que o setor também sofrerá com a recessão econômica em 2015. “A redução dos empregos e da renda se reflete no mercado de seguros.” Os produtos de maior demanda das novas classes consumidoras são os seguros considerados básicos, como os residenciais, automotivos e de vida.

Destacou que apenas 5% da população do Brasil contrata seguro de vida, sendo 10% das classes A-B, 3% da classe […]

Por |2021-02-02T17:57:20-03:00junho 8th, 2015|Notícias|0 Comentários

Fairfax compra Brit por US$ 1,8 bilhão

A Fairfax Financial Holdings, seguradora canadense de propriedades e fatalidades administrada pelo investidor Prem Watsa, anunciou que comprará a Brit por cerca de US$ 1,88 bilhão para se tornar uma das cinco maiores subscritoras do Lloyds no mercado londrino.

Watsa, devoto do estilo de investimento de valor defendido por Warren Buffett, fez bilhões para a Fairfax por se antecipar corretamente à crise financeira de 2008.

Ele vem lentamente ampliando a presença da Fairfax na Europa e recentemente anunciou acordos para adquirir muito da base de ativos da QBE Insurance Group no Leste Europeu.

A Fairfax disse que o crescente alcance global da Brit irá complementar suas operações existentes e permitir que a companhia diversifique seu portfólio de risco.

A Brit subscreve uma série de apólices especializadas desde setores de energia e marítimo até seguros para cavalos e o lançamento de naves espaciais.

Fonte: Reuters

Por |2021-03-30T03:00:03-03:00fevereiro 18th, 2015|Notícias|0 Comentários

Nevascas no hemisfério norte estimulam procura por seguros no Brasil.

De acordo com a Ifaseg, empresa responsável pelos programas de seguros da ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens) e Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), as cotações de cobertura de seguro contra permanência forçada cresceram 20% no último mês de janeiro, em relação ao mês anterior. Esta maior procura estaria sendo motivada pelo temor dos passageiros de empresas aéreas frente aos riscos de cancelamento de voo, tendo em vista as atuais ondas de nevascas no hemisfério norte. Em caso de ocorrência deste tipo de episódio, a proteção garante o direito de pernoite em hotel e o retorno ao Brasil.

“As leis de proteção ao consumidor na América do Norte e em vários países da Europa não são tão abrangentes, tal como acontece no Brasil. Por isso, os passageiros estão se precavendo”, afirma Waldir de Menezes, diretor da Ifaseg. Conforme o site flightaware.com, especializado no rastreamento do tráfego aéreo, a queda de neve já causou este ano a suspensão de 8,8 mil pousos e decolagens nos Estados Unidos até o último dia 2 de fevereiro.

Waldir de Meneses diz que o mercado de turismo teme que esta temporada de inverno seja semelhante a do ano passado, quando as nevascas provocaram 12 mil cancelamentos na costa leste dos Estados Unidos. “Nesta área do hemisfério norte, as tempestades estão ocorrendo de forma mais severa, atingindo cidades importantes como Nova Iorque e Boston”, comenta.

Proteção é ainda pouco conhecida

Segundo a Ifaseg, empresa que gerencia os riscos das empresas que movimentam cerca de 50% do mercado brasileiro de turismo, a cobertura contra permanência forçada é ainda pouco conhecida no País. A própria empresa desenhou esta […]

Por |2021-03-30T02:58:30-03:00fevereiro 9th, 2015|Notícias, Responsabilidade Civil|0 Comentários

Manter o ritmo de crescimento é o maior desafio do mercado de seguros

O último ano foi positivo para o mercado de seguros. Segundo os dados mais recentes do setor divulgados pela Susep, entre janeiro e novembro, o lucro líquido não consolidado do mercado foi de R$ 15,7 bilhões, o que representou um crescimento de 19,9% em relação ao mesmo período de 2013. Nos cálculos do consultor Luiz Roberto Castiglione, que consolidou os dados da Susep excluindo o resultado de coligadas e controladas, o lucro líquido superou em 21,2% o resultado no ano anterior, alcançando R$ 9,5 bilhões. Ele apurou que a taxa média de retorno do patrimônio líquido anualizada foi 3% maior que em 2013, atingindo 22,8%.

No mesmo patamar, a previdência complementar também cresceu na casa dos dois dígitos, segundo levantamento da FenaPrevi. No acumulado de janeiro a novembro de 2014, as contribuições feitas por titulares de planos abertos de caráter previdenciário somaram R$ 72,4 bilhões, registrando alta de 11,13% frente aos R$ 65,2 bilhões do mesmo período em 2013. Apenas em novembro o crescimento foi 17,58%, somando o volume de R$ 8,2 bilhões. A captação líquida fechou o mesmo mês com saldo positivo de R$ 5,6 bilhões contra R$ 3,9 bilhões do mesmo período do ano anterior.

Perspectivas

Na projeção da CNseg, divulgada em dezembro, o mercado de seguros crescerá 12,4% em 2015. Os seguros gerais terão desempenho abaixo dos 9% registrados neste ano, atingindo 7,6% em 2015. Em compensação, os seguros de pessoas deverão manter a liderança dos demais segmentos. A previsão é de que a previdência complementar cresça 10,5% – um pouco abaixo dos 11% registrados em 2014 -, mas com a […]

Por |2021-04-12T21:47:26-03:00janeiro 20th, 2015|Notícias|0 Comentários