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Seguro Rural

Como funciona o seguro agrícola

Na produção rural, fatores externos como chuvas excessivas, geadas e mudanças drásticas de temperatura podem colocar em risco os resultados nas colheitas. Por isso, saber como funciona o seguro agrícola é uma forma de proteger a produção.

O seguro agrícola é um produto que visa garantir aos agricultores uma indenização em caso de imprevistos que afetem a colheita. Quem empreende no meio agrícola sabe que, nesse segmento, sinistros podem gerar prejuízos consideráveis.

Nesse artigo vamos mostrar como funciona o seguro agrícola, destacando o seu conceito, suas coberturas, modo de contratação e destinatários. Descubra como esse seguro funciona na prática e se vale a pena a sua contratação.

A importância do seguro agrícola

O Brasil é um dos grandes produtores rurais do mundo. Além de alimentar o mercado interno, o país exporta diversos itens. Por isso mesmo, existe um grande número de players atuando nesse mercado, desde as pequenas até as grandes empresas rurais.

De acordo com o IBGE, a produção agrícola brasileira chegou ao recorde de R$ 343,5 bilhões no ano de 2018. O desempenho representou 8,3% a mais do que o ano anterior. Esses dados mostram o sucesso do setor da produção agrícola nacional.

No entanto, a produção está constantemente sujeita a riscos muitas vezes imprevisíveis. Dados indicam que no Brasil a perda anual devida à fatores extremos como enchentes e seca seja de aproximadamente R$ 11 bilhões. Isso representa 1% do PIB agrícola.

Para evitar prejuízos o agricultor deve tomar medidas práticas, como melhorar seus processos e intensificar o controle. Entretanto isso pode não ser suficiente, sendo a contratação de um seguro é uma alternativa viável.

O seguro agrícola ocupa papel importante no contexto da produção brasileira. Ele permite […]

Por |2021-01-19T18:14:31-03:00março 10th, 2020|Seguro Rural|0 Comentários

Agronegócio teme efeitos da paralisia do Congresso

A paralisia que toma conta Congresso Nacional neste início de ano pode comprometer políticas públicas voltadas para o único segmento da economia que ainda cresce, o agronegócio. Com as comissões do Senado e da Câmara paradas até abril, quando serão definidos seus integrantes, medidas importantes para o setor podem não ser tratadas a tempo do lançamento do Plano Safra 2016/2017.

Na lista de pendências estão as novas fontes para financiamento, com mudanças em papéis e títulos financeiros; legislação de aquisição de terras por estrangeiros; obrigatoriedade de seguro para operações financeiras; simplificação e desburocratização do crédito rural, e adiamento do prazo final do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Parte das medidas já tramita no Congresso, mas, mesmo com apoio do governo federal em alguns casos, elas não têm prosperado. Parlamentares ligados ao agronegócio afirmam, nos bastidores, que nada deve avançar até que as presidências das comissões sejam definidas.

Com essa paralisia, uma medida importante para o Ministério da Agricultura e para o lançamento do novo Plano Safra está em suspenso: o projeto que permite indexar a Cédula de Recebíveis Rurais (CRA) ao dólar.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e o secretário de Política Agrícola, André Nassar, contam com esse instrumento para incrementar o anúncio do Plano Safra nas linhas de crédito com juros livres, que não têm subsídios do governo.

Sem essa opção, fica mais difícil a missão de anunciar recursos superiores aos apresentados no ano passado, quando o governo prometeu R$ 187,7 bilhões em financiamentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por |2021-02-02T15:33:42-03:00março 14th, 2016|Seguro Agrícola|0 Comentários

Cobertura do seguro rural 2015/2016 preocupa produtores

Ás vésperas do início do planejamento da safra de inverno e da contratação dos financiamentos de pré-custeio para o ciclo de verão 2016/2017, o seguro rural ainda é fonte de preocupação para produtores rurais e entidades representativas do setor. O volume de recursos, os prazos e as mudanças nos percentuais de subvenção das apólices por parte do governo federal estão entre os principais motivos de incerteza em relação à garantia da safra neste ano.

Em função do ajuste fiscal e da situação econômica do país, as subvenções federais foram encerradas no dia 6 de novembro, com consequente veto às novas contratações de subsídio ao prêmio do seguro. No dia 20 do mesmo mês, foi publicada a resolução com as regras para o próximo triênio. Previa R$ 400 milhões neste ano, R$ 425 milhões em 2017 e R$ 455 milhões em 2018 e estabelecia novos níveis de participação federal. O subsídio ficou entre 30% e 40% dependendo do nível de cobertura e da cultura.

Em dezembro de 2015, a ministra Kátia Abreu chegou a afirmar que a meta era garantir até R$ 1 bilhão para a subvenção. No entanto, o montante previsto acabou ficando em R$ 741 milhões: R$ 400 milhões do próprio programa e R$ 341 milhões remanejados do que estava previsto para operações de comercialização do Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

Inadimplência

A previsão dos recursos não eliminou a incerteza no setor produtivo. Em meados de janeiro, produtores de uva do Rio Grande do Sul chegaram a se reunir com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), André Nassar, que, na ocasião, ocupava […]

Por |2021-02-02T15:45:09-03:00fevereiro 6th, 2016|Seguro Rural|0 Comentários

Mapa vai liberar R$60 milhões para seguro segunda safra do milho

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou a produtores de milho do Paraná que a pasta vai disponibilizar R$ 60 milhões para a subvenção do seguro relativo aos contratos de seguro segunda safra.

– Vamos destinar ao seguro safrinha R$ 60 milhões, valor que temos convicção de que seja ideal. Esse limite vai atender aos produtores na metade do prêmio, porque a outra metade é paga pelo produtor. Isso estará à altura do necessário – afirmou ela, em Curitiba, durante apresentação do Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, que teve a presença do governador Beto Richa.

Segundo ela, o Ministério teve dificuldades em realizar pagamentos neste ano porque os R$ 300 milhões destinados ao seguro rural deixaram de ser empenhados em 2014 e pelo fato de o Orçamento de 2015 ter sido aprovado apenas em maio, e não no início do ano.

– Vamos lutar muito para organizar o seguro este ano e começarmos ano que vem com tudo empenhado e pago para que o seguro adquira cada vez mais credibilidade. É a peça fundamental de uma política agrícola – disse.

Por |2021-02-02T17:48:55-03:00junho 26th, 2015|Seguro Agrícola, Seguro Rural|0 Comentários

Governo lança plano Agrícola e Pecuário 2015/2016

No total, são R$ 187,7 bilhões para financiar a produção agropecuária, 20% maior do que a safra passada

Os recursos disponibilizados ao crédito rural para as operações de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial alcançam R$ 187,7 bilhões no ano safra 2015/2016. O valor consta do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), nesta terça-feira (2), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

O plano baseia-se no apoio aos médios produtores, garantia de elevado padrão tecnológico, fortalecimento do setor de florestas plantadas, da pecuária leiteira e de corte, melhoria do seguro rural e sustentação de preços aos produtores por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos.

O volume de recursos destinados ao financiamento da agricultura teve alta de 20% em relação ao período anterior, que foi de R$ 156,1 bilhões.

Para o financiamento de custeio a juros controlados estão programados R$ 94,5 bilhões, 7,5% a mais em comparação com o período anterior (R$ 87,9 bilhões) e reflete o crescimento dos custos de produção. Já para investimentos, são R$ 33,3 bilhões.

O agricultor poderá contar também com maior volume de recursos a taxas de juros livres de mercado para a próxima safra. Na modalidade custeio houve um incremento de 130%, passando de R$ 23 bilhões para R$ 53 bilhões. Estes valores são provenientes da aplicação dos recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) no financiamento da safra.

O Pronamp (Programa de Apoio ao Médio Produtor) receberá atenção especial nesta safra e contará com R$ 18,9 bilhões, um incremento de 17% no volume de recursos. […]

Por |2021-02-02T18:11:15-03:00junho 3rd, 2015|Rural, Seguro Agrícola|0 Comentários

Agricultores apostam em empréstimos e seguro agrícola para valorizar lavouras

Linhas de crédito e programas de aquisição de tratores e implementos com juros zero são alguns dos benefícios que os agricultores podem conseguir a partir de agora. Isso porque na segunda-feira (27) o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a liberação de R$ 207 milhões para estes fins e também para o seguro agrícola. Ao todo são cinco programas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Em Jundiaí, a maioria dos agricultores, em especial os que investem em produções de frutas – como as uvas – se esforçam para manter suas plantações em pé. Alguns admitem recorrer ao financiamento quando precisam, mas a burocracia é o grande impasse.
O agricultor do Caxambu, João Bardi, de 68 anos, já se prepara para comprar seu quarto trator. Produzindo uva, ameixa e alguns legumes, diz que a burocracia faz com que os produtores desistam no meio do caminho. “Os juros de um financiamento são realmente muito bons, mas é tanto documento pedido que desanima. Hoje a agricultura pede tecnologia e sem os juros menores para o agricultor ficaria difícil trocar de máquinas.”

Fazendo parte da terceira geração de agricultores, Bardi também faz seguro agrícola. Por conta de uma chuva de granizo no ano passado precisou utilizá-lo. “Hoje não tem como viver sem o seguro agrícola. Com certeza estas novas liberações são importantes para nós.”

O agricultor do Champirra, bairro próximo ao Rio Acima, Moacir Mazzi, de 57 anos, nunca precisou de financiamentos para suas máquinas, mas do seguro agrícola não abre mão. “Hoje o agricultor que não se prepara fica na mão. Porque o seguro agrícola é que nos garante evitar a perda de nossa produção”, comenta Mazzi, produtor de uva.

Por |2021-02-03T16:00:27-03:00maio 3rd, 2015|Rural, Seguro Agrícola|0 Comentários

Plano Safra 2015-2016 e seguro agrícola

Até o final do mês o governo federal deve divulgar o Plano Safra 2015/2016. O anúncio foi feito pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura), no final da manhã desta segunda-feira (13), durante a abertura oficial da TECNOSHOW COMIGO 2015, em Rio Verde (GO). O presidente da Comigo, Antonio Chavaglia, disse que o setor está esperançoso que as medidas venham de encontro aos anseios da classe.

Seguro Agrícola é vital para o desenvolvimento da agricultura brasileira

“Não podemos deixar as pessoas abandonarem o campo. Temos de proteger a renda do produtor rural. Sem acesso ao crédito, preços mínimos decentes e seguro agrícola, o produtor não consegue sustentar sua família com dignidade”, alertou Chavaglia em discurso de improviso no Auditório 1 do Centro Tecnológico da Comigo (CTC).

O presidente da cooperativa que reúne produtores do Sudoeste goiano elencou as dificuldades e incertezas que o setor passa no momento, não só pelas oscilações constantes do dólar, mas, principalmente, pela falta de reajuste do preço mínimo dos grãos e da insuficiência do seguro agrícola. “Nos Estados Unidos, o agricultor tem seguro agrícola que garante as intempéries e o preço mínimo. Precisamos de um sistema parecido”, disse.

À ministra Kátia Abreu, Chavaglia reivindicou mais recursos para o seguro agrícola. “Ao menos R$ 5 bilhões para atender aproximadamente 70% dos produtores. O preço mínimo não é reajustado há dez anos. O governo precisa ter mais carinho pelo agronegócio”, afirmou Chavaglia, sob fortes aplausos.

Para o ministro Joaquim Levy, Chavaglia insistiu no pedido de mais crédito e de taxas de juros compatíveis, considerando o longo prazo. “Sei que é um desafio muito grande para […]

Por |2021-02-03T16:04:44-03:00abril 23rd, 2015|Rural, Seguro Agrícola|0 Comentários