Viajar é preciso
Um dos seguros que mais cresceu ultimamente no Brasil é o seguro viagem, cujos prêmios diretos passaram de R$ 7,7 milhões em 2003 para cerca de R$ 105 milhões em 2013, uma taxa de crescimento de mais de 1.200%.
Entretanto, tal crescimento se deve menos à conscientização da necessidade do seguro por parte dos viajantes brasileiros que ao acréscimo também exponencial das viagens por turismo e outros motivos. Não temos conhecimento de dados consolidados sobre viagens internas, mas, segundo o Banco Central, os gastos dos brasileiros com viagens ao exterior passaram de US$ 2,3 bilhões em 2003 para cerca de US$ 25 bilhões em 2013, portanto, um crescimento de quase 1.000%.
Assim, se convertermos de reais para dólares os prêmios do seguro viagem e dividirmos pelos gastos dos viajantes no exterior, também em dólares, observamos um quociente de 0,11% em 2003 que sobe para 0,20% em 2013. São cifras pequenas que demostram a demanda ainda insuficiente desse importante seguro.
Mesmo cuidando dos mínimos detalhes da viagem, imprevistos acontecem e podem gerar prejuízos graves. O seguro viagem vai ao encontro da necessidade de minimizar tais danos e oferece serviços práticos e com custo relativamente baixo. Há produtos para todos os destinos – no Brasil e no exterior – e adequados a todos os perfis de turistas e de profissionais que viajam a trabalho.
Mas não basta apenas contratar o seguro. E preciso contratar bem, isto é, escolher coberturas e valores indenizáveis (importâncias seguradas) de acordo com os riscos assumidos e que, portanto, forneçam real proteção ao viajante se houver necessidade. Daí a importância de consultar especialistas – corretores, seguradoras e/ou agências de viagens – sobre o plano de coberturas mais adequado à […]