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Cuidando da sua segurança

• Previna-se de roubo e furto do carro e de assalto no trânsit
• No estacionamento
• Dicas de segurança
• Dispositivos de segurança
• Segurança para motoristas jovens
• Direção defensiva
• Evite maus hábitos
• Previna “engavetamentos”
• Dirigindo com chuva
• Manutenção
• Carro enguiçado
• Segurança das crianças
• Motoristas maduros


Previna-se de roubo e furto do carro e de assalto no trânsito

Toda vez que você entra no seu carro e sai dirigindo, seja a lazer, para ir ao trabalho ou viajar, sempre tem a expectativa de chegar são e salvo ao seu destino e retornar.

Embora a vida seja um risco, você não quer arriscar nada na direção e nas condições de segurança do seu carro. Tudo Sobre Seguros selecionou um conjunto de informações sobre como garantir mais segurança para você, para os seus e para os outros quando sai com o seu carro.

A violência atinge de perto as pessoas que têm automóvel. Os índices de roubos e furtos, inclusive com violência, são frequentes, principalmente nas cidades maiores.

Por isso, algumas medidas de prevenção podem e devem ser adotadas. Entre elas estão:

• Em primeiro lugar, pense em salvar a sua vida. Só depois pense no que fazer pelo seu carro.
• Não deixe objetos expostos no interior do veículo. Embrulhos, caixas, bolsas, roupas caras e equipamentos eletrônicos devem ficar no porta-malas ou porta-luvas.
• Evite andar com vários cartões de crédito, muito dinheiro na carteira e talões de cheque inteiros (destaque apenas uma pequena quantidade de folhas, que podem ser necessárias no dia).
• Estacione seu carro em locais confiáveis, principalmente em estacionamentos pagos e vigiados. Se for estacionar na rua, procure lugares claros e movimentados.
• Assaltantes usam o recurso de provocar uma batida leve ou dar uma “fechada”. Quando você para e desce do carro, eles aproveitam para assaltar. Caso você note uma movimentação estranha, não pare, mantenha os vidros fechados e as portas travadas. Anote a placa do veículo que bateu no seu e, depois, registre a ocorrência na Delegacia de Polícia.
• Fique atento para ver se não está sendo seguido. Tente manter-se sereno e dirigir o seu carro até um local policiado.
• Se ao se aproximar do seu carro estacionado você notar que ele está sendo roubado, jamais aja por conta própria. Telefone para a polícia e deixe a captura para eles.
• Procure não parar em sinais fechados, à noite e em locais desertos. Reduza a velocidade para dar tempo de o sinal abrir quando você se aproximar. Se não puder evitar, deixe a primeira marcha engrenada e mantenha distância do carro da frente (se você não for o primeiro da fila), para fazer uma manobra de emergência se necessário. Preste atenção na movimentação ao redor do seu carro.
• No sinal, procure parar sempre na pista da direita e preste atenção ao que se passa ao seu redor.
• Fique alerta com pessoas que estejam rondando seu carro ou se movendo em direção a ele, num estacionamento.
• Não discuta ou troque ofensas com outros motoristas, porque é impossível prever a reação de alguém que você não conhece.
• Ande sempre com os vidros fechados e as portas travadas.
• Cuidado com os caronas. Não dê carona a estranhos e não pare para auxiliar motoristas em locais isolados ou tarde da noite. Se quiser ser solidário, ligue para emergência (190).
• Não fique dentro do carro enquanto espera por alguém.
• Ao entrar ou sair do seu carro, preste atenção. Muitos assaltos costumam acontecer nesse momento.
• Não deixe à mostra relógio e joias.
• Em público, não dê sinais de riqueza ou comente o seu patrimônio ou seus planos de viagem.
• Evite andar com o seu carro à noite, sozinho ou sozinha.
• Nunca desafie o bandido.
• Jamais pare o carro na rua para usar o celular, falar em telefone público ou usar o caixa eletrônico de um banco.
• Não use adesivos da academia que você frequenta, da escola de seus filhos ou qualquer outro que possa indicar seus hábitos.
• Evite repetir os mesmos percursos.

 


No estacionamento

Guarde os documentos do carro e o tíquete do estacionamento com você.

Se o seu carro foi roubado, tenha à mão as seguintes informações para fornecer à polícia:

• Ano, marca, modelo, cor e placa.
• O local e horário aproximado do roubo.
• Descrição de qualquer pessoa que você possa ter visto rodeando o seu carro antes de ele ser roubado.
• Nomes de eventuais testemunhas.

 


Dicas de segurança

Você já deve ter recebido e encaminhado por e-mail alguns – senão todos – relatos de golpes praticados por bandidos, que transcrevemos abaixo (Fonte: Porto Seguro). Se forem desconhecidos para você, fique esperto e não se acanhe de avisar aos amigos.

Gel de silicone no vidro do carro

O bandido, sem que ninguém perceba, esguicha um material tipo silicone no para-brisa do carro da vítima. Instintivamente, o motorista liga o limpador e a massa adesiva se espalha de tal modo, embaçando o vidro, que o motorista é obrigado a parar. Nesse momento, os assaltantes já estavam seguindo o carro, aguardando você encostar para agirem. Portanto, se perceber algo estranho no seu vidro, pare num posto. Esse tipo de tática é geralmente usado em estradas, mas também pode ocorrer nas cidades.

Carro atrapalhando a saída de outro

Você e seus amigos estão num local público, como um bar ou restaurante. De repente você é abordado por um sujeito, bem vestido, que pergunta se o carro tal da placa tal é seu. Você confirma e ele pede para ir até o seu carro para manobrá-lo, alegando que está dificultando a saída de outro. Você, solícito, vai. Ao chegar, o assalto é anunciado. Eles levam o seu carro, celular, relógio, carteira e o que mais você tiver. Respire aliviado se não fizerem um sequestro-relâmpago. Eles já estavam observando você no momento em que estacionou seu carro na rua.

Pano com graxa envolvendo um limão no escapamento

Você está na estrada e entra num posto para abastecer o seu carro. Quando você segue a viagem, minutos depois, percebe que seu carro está estranho e resolve parar no acostamento. Em seguida, aparece um carro oferecendo ajuda e acaba assaltando você. No posto, em algum momento, os assaltantes colocaram um pano com graxa envolvendo um limão no escapamento do seu carro e, sem que você percebesse, seguiram seu carro até realizarem o assalto.

Fumaça saindo do motor

Quando o dono de um carro estaciona na rua por cerca de uma hora ou pouco mais, ao retornar e ligar o motor, nota que sai fumaça dele. Em seguida, aparece um guincho e o sujeito se oferece para ajudá-lo. O falso mecânico verifica o motor e “descobre” uma peça quebrada que, coincidentemente, ele tem. Demonstrando grande conhecimento de mecânica, ele diz que a peça custa por volta de R$ 1.500,00. O dono do carro, muitas vezes, aceita essa ajuda sem saber do golpe. Na sua ausência, depois que estacionou o carro, borrifaram óleo por debaixo do motor. Esse era o real problema da fumaça.

Aviso de fogo no veículo

Geralmente, um carro emparelha com o seu e o avisa que está saindo fogo do motor. Ao parar o veículo, os indivíduos pedem ao motorista para abrir rapidamente o capô e se adiantam a olhar o motor. Nesse momento, desligam a chave de ignição do veículo, impossibilitando o seu funcionamento. Após olharem o motor, os indivíduos informam ao motorista que, com o suposto incêndio, há a necessidade de trocar algumas peças, e avisam que eles são donos de uma oficina perto dali. Com isso, o motorista questiona sobre o valor da peça e tem uma surpresa quando lhe apresentam um custo elevado para o reparo.

O motorista, muitas vezes, aceita essa ajuda sem saber do golpe. Mas é importante ficar alerta e, antes de aceitar qualquer ajuda “estranha”, ligar para a seguradora e solicitar o auxílio do guincho. Assim, se forem realmente golpistas, os sujeitos vão embora.

 


Dispositivos de segurança

Você tem ao seu alcance uma série de dispositivos e equipamentos que contribuem para uma direção mais segura. Abaixo, citamos alguns deles. Nenhum, contudo, substitui o cuidado que todo motorista deve ter ao dirigir:

Air bag

Infelizmente, no Brasil, esse importante equipamento de segurança é pouco utilizado. Uma das razões é o preço cobrado pelas montadoras, que o torna quase proibitivo. Em países europeus, por exemplo, é considerado um item de segurança fundamental.

Estudos e pesquisas feitos no Brasil e em outros países mostram a importância do air bag para impedir alguns danos a vítimas de acidente no trânsito. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em janeiro de 2008, constatou que o custo anual com acidentes de trânsito nas rodovias era de R$ 22 bilhões em dezembro de 2005, o que equivaleria a 1,2% do PIB brasileiro.

A maior parte desse montante se deve à perda da produção, por causa da morte de pessoas ou da interrupção de suas atividades.

Pesquisa do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), referente ao período de 2001 a 2007, mostrou que se o air bag fosse adotado nos veículos brasileiros, poderiam ter sido evitadas 3.426 mortes de motoristas. A média, por ano, seria de 489 vítimas fatais a menos em acidentes com automóveis.

Em termos de feridos, a redução seria de 10.150 pessoas por ano. A adoção do air bag, em larga escala, diz o estudo, representaria uma economia de R$ 315 milhões por ano ao país.

O uso do air bag, no entanto, pode ser perigoso, principalmente para crianças pequenas, colocadas na “cadeirinha” instalada sobre o banco dianteiro do automóvel.

O maior problema é a velocidade da bolsa inflada com gás, que chega a 300 quilômetros por hora e pode ser fatal para uma criança que esteja sentada no banco dianteiro.

Se num veículo sem air bag é sempre recomendável que as crianças até os 10 anos de idade ocupem o banco traseiro, com air bag essa recomendação se torna imprescindível. Já há notícias de que a próxima geração de air bags irá prever a identificação de uma criança por meio de sensores eletrônicos.

Adultos de baixa estatura também correm risco. Estes devem recuar o banco dianteiro, de forma a ter uma distância entre o corpo e o volante de cerca de 30 centímetros. Se não for possível, o air bag deve ser desativado. Se o veículo não tiver um desativador do tipo “chave” ou tecla de série, esse trabalho só poderá ser feito em uma concessionária ou oficina com formação específica.

Brake light

É uma luz auxiliar da lanterna traseira de freio, que acende quando você freia. É um equipamento adicional de segurança, que chama a atenção de um motorista mais distraído.

A sua utilização não é obrigatória, mas essas luzes estão cada vez mais presentes nos automóveis que circulam no país. Começam a surgir no mercado os brake lights com LEDs (Light Emiting Diodes, ou diodos emissores de luz, produzidos com material semicondutor, que se acendem ao receber uma carga elétrica), em substituição às lâmpadas incandescentes convencionais.

Sistemas de bloqueio, localização, monitoramento e rastreamento

Existe uma ampla oferta de equipamentos destinados a bloquear o funcionamento do veículo remotamente e/ou a localizá-lo, usando sistemas de antenas ou GPS. A comunicação das informações do sistema instalado no veículo com a central de monitoramento pode ser feita por sinal de celular, pager, rádio ou por satélite.

O Sistema de Posicionamento Global – GPS – é um sistema de navegação baseado em satélite, composto de uma rede de 24 satélites, colocada em órbita pelo Departamento Norte-americano de Defesa. Originalmente criado para aplicações militares, o GPS ficou disponível para os civis nos anos 80, sem cobrança de taxa para seu uso. O custo é o do equipamento, que não é nada barato.

O monitoramento preciso do GPS permite calcular o local exato do usuário e exibir isso no mapa eletrônico do aparelho. Possibilita, também, calcular outras informações, como velocidade, direção, rastro, distância de viagem e de destino, tempo de viagem, etc. Essa tecnologia permite localizar o veículo obtendo coordenadas geográficas.

Alguns sistemas de rastreadores GPS utilizam telefonia celular para recepção e transmissão de dados, ficando restritos à área de cobertura da operadora contratada pela empresa. Versão mais eficiente, porém mais cara, dessa combinação celular/GPS são os rastreadores que utilizam serviços de telefonia celular via satélite.

Existem também rastreadores que utilizam um sistema que conjuga satélite geoestacionário e GPS. As coordenadas geográficas de localização do veículo fornecidas pelo GPS e a transmissão de dados são feitas por satélite. É um sistema considerado de alta segurança e eficiência, possibilitando ainda a comunicação direta de dados entre veículo e central de apoio.

 


Segurança para motoristas jovens

Se o seu filho ou filha acabou de tirar a carteira de motorista e você pensa em dar um carro para ele ou ela, como prêmio por ter passado no vestibular, torne sua decisão mais segura para a vida deles e de outras pessoas.

Impulsivos, os adolescentes testam seus limites e põem a vida em risco com o comportamento próprio da idade, como o gosto pela velocidade, principalmente os de sexo masculino.

A sua preocupação é mais do que justificada. Além de inexperientes na direção, eles têm pouca maturidade. Comprovação disso é o alto índice de acidentes de trânsito com morte, envolvendo jovens entre 18 e 25 anos de idade.

Avalie o comportamento de seus filhos antes de entregar-lhes a chave do carro. Um jovem inconsequente é também um motorista imprudente. Não arrisque.

Se você considera que seus filhos têm condições emocionais e psicológicas para dirigir o próprio carro, certifique-se de que eles assimilaram os conceitos de direção segura.

Uma medida preventiva, também, é você escolher um modelo de carro mais seguro, evitando os esportivos e de alto desempenho, que são um convite à alta velocidade e manobras arriscadas.

Não deixe seu filho dirigir um carro com pouca estabilidade. Instale equipamentos de segurança, como air bags e brake light, se o orçamento permitir.

Dê preferência a modelos menos visados pelos ladrões. Outro critério a ser levado em conta é descartar automóveis mais antigos. Os carros fabricados atualmente são projetados para oferecer menos riscos em caso de colisão do que os produzidos há dez anos.

 


Direção defensiva

O conceito de direção defensiva é o oposto de ter habilidade ao volante para escapar de abordagens suspeitas de outros motoristas ou fugir de perseguições de criminosos.

Dirigir defensivamente é conduzir o carro de forma a prevenir e evitar acidentes, apesar dos erros de outros motoristas ou de condições adversas e imprevisíveis no trânsito, nas vias urbanas e nas estradas.

A maioria das pessoas não tem noção exata do significado de uma colisão no trânsito. Saiba que bater num poste ou em outro objeto fixo semelhante a 80 quilômetros por hora é o mesmo que cair de um prédio de nove andares!

Em primeiro lugar, você deve conhecer as regras básicas do trânsito, como sinalização, limites de velocidade, transporte adequado de crianças, uso do cinto de segurança nos bancos dianteiros e traseiros, entre outras dicas para não sofrer nem causar acidentes.

A atenção permanente é essencial para você se antecipar às ameaças do trânsito e se preparar para enfrentá-las. A palavra-chave é segurança. Segurança dos motoristas, dos passageiros, dos ciclistas, motociclistas e dos pedestres.

No site do Detran do estado de São Paulo, por exemplo, você encontra uma cartilha com dicas de direção defensiva.

A seguir, algumas dicas para você dirigir defensivamente:

• Mantenha o seu carro em condições seguras, fazendo manutenção periódica, porque todos os sistemas e peças do seu veículo se desgastam com o uso e o tempo.
• Fique concentrado na direção. Os veículos em movimento mudam constantemente de posição. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora, um veículo percorre 22 metros em um único segundo. Se acontecer um imprevisto, entre perceber o problema, tomar a decisão de frear, pisar no pedal e o carro parar totalmente, serão necessários pelo menos 44 metros. Por isso, mantenha distância do veículo à sua frente.
• A pouca concentração na direção faz com que você reaja mais lentamente. Alguns dos fatores que retardam seus reflexos são consumo de bebida alcoólica, uso de drogas ou medicamentos que modificam o comportamento, ter participado, recentemente, de discussões fortes e sonolência. Usar o celular, assistir televisão, ouvir música em volume que não permite escutar os sons do seu próprio carro e dos demais, transportar animais soltos e objetos que podem se deslocar durante o trajeto também representam riscos enquanto você dirige.
• Respeite os limites de velocidade indicados nas placas de sinalização. O tempo que se ganha correndo acima da velocidade permitida não compensa os riscos e o estresse. A 80 quilômetros por hora você percorre uma distância de 50 quilômetros em 37 minutos, e a 100 quilômetros por hora você vai demorar 30 minutos para fazer o mesmo trajeto.
• Prepare-se para entrar numa curva com antecedência, diminuindo a velocidade, usando o freio e até reduzindo a marcha. Ao fazer uma curva, o efeito da força centrífuga exige certo esforço para não deixar o veículo sair da trajetória. Quanto maior a velocidade, mais você sente essa força, que pode até fazer você perder o controle da direção, provocando capotamento ou derrapagem, com colisão com outros veículos ou atropelamento de pedestres e ciclistas.
• Você não deve frear numa curva, porque seu carro perde a aderência ao solo e a força centrífuga age para tirá-lo da pista. Se precisar frear na curva, dê pisadas leves no pedal e acerte a direção do veículo. Com a velocidade reduzida, você deve fazer a curva pisando levemente no acelerador, para aumentar a aderência dos pneus à pista.
• Quando você visualizar um declive acentuado, teste os freios, engate uma marcha reduzida durante a descida e não desligue o motor, que também funciona como um freio. Com o motor desligado, os freios não funcionam adequadamente, possibilitando que o veículo atinja velocidades descontroladas e até o travamento da direção.
• Sempre informe aos motoristas que seguem atrás do seu carro o que você pretende fazer, utilizando a sinalização convencional. Não demonstre indecisão para não confundir o motorista de trás que, certamente, não é tão bom quanto você.
• Quando for ultrapassar um veículo, esteja certo de que as condições são de absoluta segurança. Siga as regras básicas: mantenha distância correta do veículo a ser ultrapassado e verifique o fluxo de tráfego no sentido contrário e na retaguarda. Decisão tomada, sinalize a sua intenção tanto no deslocamento para a ultrapassagem quanto no retorno para a pista da direita. Quando você for ultrapassar um veículo, deve acelerar, sem exagero, para reduzir o tempo na pista de sentido contrário.
• Facilite a manobra de quem está ultrapassando o seu carro. Muitas vezes, o veículo que faz a ultrapassagem joga o carro para a direita para desviar do fluxo que vem em direção contrária. Reduza sua velocidade e aumente a distância entre o seu carro e o da frente para que o veículo que o ultrapassou possa voltar para a faixa da direita.
• Nas rodovias, ao enfrentar vento forte, você deve manter os vidros – do lado do motorista e do passageiro – um pouco abertos para reduzir a instabilidade que você vai enfrentar. Segure o volante com firmeza e diminua a velocidade. O vento desestabiliza o carro, que fica mais “leve” devido ao colchão de ar que se forma entre o fundo da carroceria e a pista.
• Sob neblina ou cerração, você deve imediatamente acender o farol baixo, ou de neblina, se tiver, além de aumentar a distância do veículo à frente e reduzir a velocidade. Não use farol alto, porque reduz ainda mais a visibilidade. Nessas condições, a pista fica úmida e escorregadia, reduzindo a aderência dos pneus.
• Se você sentir muita dificuldade em continuar a dirigir, pare em local seguro, como um posto de gasolina. Só use o acostamento em caso extremo e de emergência e ligue o pisca-alerta.
• Nos cruzamentos, não facilite. Mesmo que a preferência seja sua, diminua a velocidade e olhe para todas as pistas que se encontram, antes de seguir em frente.
• Caso você se depare com animais na pista, reduza a velocidade e nunca buzine. Um barulho inesperado ou mesmo um facho de luz pode assustar o animal, que pode se projetar contra o seu carro.
• Acidentes com animais são mais comuns do que você pensa. Colidir com um cavalo ou um boi, muitas vezes, resulta na destruição do veículo, com vítimas fatais entre os seus ocupantes.

 


Evite maus hábitos

Use o seu carro sem adquirir certos vícios na direção, que reduzem a vida útil das peças e equipamentos. Em nome do seu bolso, a seguir, listamos hábitos que devem ser evitados:

Segurar o automóvel na embreagem

Controlar o veículo com a embreagem numa subida faz com que o platô não pressione o disco de embreagem contra o volante do motor. Isso acaba provocando um deslizamento entre o disco e o volante, prejudicando os componentes da embreagem, com possibilidade até de comprometer partes do motor.

Manter o pé apoiado na embreagem

Provoca desgaste prematuro na peça.

Virar o volante com o veículo parado

Força excessivamente o pinhão e a cremalheira da caixa de direção, diminuindo sua vida útil, além de prejudicar os pneus e forçar as buchas de suspensão.

Esperar o motor aquecer

Esta prática, além de desnecessária, acaba prejudicando o rolamento do eixo primário da caixa de mudanças.

Lavar o motor

O motor não foi feito para receber água sob pressão em seus conectores elétricos. Quando é lavado com jato de água, o motor pode ter seus conectores soltos. Além disso, o acúmulo de água com produtos para desengraxar ou sabão, com o tempo, leva os conectores a sofrerem oxidação, exigindo a troca do chicote.

Deixar o tanque quase vazio

Andar muito tempo com o combustível na reserva pode prejudicar a bomba de combustível e as válvulas injetoras, em função das impurezas do combustível, depositadas no fundo do tanque.

Dirigir com a mão sobre a alavanca do câmbio

Desgasta as engrenagens.

Dirigir com o braço para fora do carro

Provoca lentidão nas reações do motorista e a atitude é punida com multa.

Dirigir com o banco deitado

Também dá lentidão às reações, além de provocar dores nas costas.

Usar a luz de neblina desnecessariamente

Ofusca os motoristas que vêm atrás.

 


Previna “engavetamentos”

Na estrada ou no trânsito urbano, grandes filas de veículos são muito perigosas, mais ainda quando a distância entre eles é pouca. Nesses casos, a desatenção costuma ser frequente. Um motorista dá uma freada brusca, o de trás não acompanha o movimento e acontecem as batidas em série.

A palavra de ordem é: manter a distância. Recomendação válida também para alta velocidade, porque a distância permite ações que evitam acidentes.

 


Dirigindo com chuva

Quando chove, aumenta o número de acidentes nas vias urbanas e nas estradas. Dirigir sob chuva requer alguns cuidados especiais. O primeiro deles é reduzir a velocidade.

Fique atento aos pneus: quanto mais carecas, menos atrito existe entre a pista e o veículo. A água sempre diminui a aderência dos pneus com o asfalto. Além disso, a mistura da água com o óleo e a borracha impregnados nas pistas, e poeira, deixa a pista escorregadia, propensa a derrapagens.

Você precisa ter muita atenção ao volante. Não pise bruscamente no freio, porque pode desestabilizar o carro. Se a chuva for muito forte, dificultando a visibilidade, evite o acostamento. Pare o carro num local seguro e espere o tempo melhorar.

Em pistas alagadas ou grandes poças, você corre o risco de sofrer o efeito da aquaplanagem, que acontece quando os pneus perdem o contato com o solo.

Nesses casos, não pise no freio e nem faça movimentos bruscos de direção. Engrene uma marcha reduzida, controle a velocidade com os pés na embreagem e no acelerador, ao mesmo tempo, para evitar que a água faça o motor “morrer”. Com a diminuição natural da velocidade, os pneus voltam a tocar a pista e você retoma o controle total do carro.

 


Faça manutenção periódica do seu carro.

Pequenos problemas que passam despercebidos quando você trafega nas vias urbanas podem provocar, nas estradas, acidentes que seriam evitáveis com a manutenção periódica do veículo.

Alguns cuidados ajudam a garantir a sua segurança e a evitar gastos maiores com a oficina. A seguir, a lista dos itens a serem verificados:

nível do óleo do motor, dos freios, da direção hidráulica e da caixa de transmissão;

pastilhas e lonas de freio; amortecedores e suspensão; pneus – estado e balanceamento;

• alinhamento da direção;
• bateria; velas;
• radiador e líquido de arrefecimento;
• limpeza dos bicos injetores eletrônicos;
• tensão da correia dentada;
• direção hidráulica;
• ar-condicionado;
• lâmpadas de sinalização e dos faróis;
• regulagem dos faróis;
• limpadores de para-brisa;
• ferramentas obrigatórias (macaco, chave de roda e triângulo para sinalização);
• ferramentas adicionais (jogo de chaves fixas, chave de fenda e lanterna); e
• prazo de validade do extintor de incêndio.

 


Carro enguiçado

É importante adotar medidas de segurança se o seu carro enguiçar numa via pública ou estrada. No primeiro momento, preste atenção onde o carro parou. Se for num cruzamento movimentado, não saia do veículo, porque o risco de você ser atropelado é alto. Numa estrada, tire o carro da pista. Em ambas as situações, ligue o pisca-alerta e redobre a atenção. Coloque o triângulo de segurança.

Alguns cuidados básicos podem ser tomados, além de outros que o seu bom senso mandar.

Se um pneu estourar num local sabidamente violento, não hesite, continue com o carro em movimento até encontrar um ponto mais seguro, como um posto de gasolina ou policial.

Os prejuízos com a perda do pneu e da roda serão bem menores do que expor a sua segurança física.

 


Segurança das crianças

• Crianças até dez anos de idade devem ser, obrigatoriamente, transportadas nos bancos traseiros, com cinto de segurança. Ao transportar crianças pequenas, você deve colocá-las sempre no banco de trás, na “cadeirinha” apropriada, com o cinto de segurança afivelado. É a forma mais segura de protegê-las em caso de acidentes de trânsito.
• O lugar central do banco traseiro é o que oferece menos risco de lesões por impactos laterais. A sua indicação, no entanto, é para os veículos que têm o cinto de segurança central, de três pontos.
• Leia o manual de instruções e certifique-se de que a “cadeirinha” está firmemente fixada, sem possibilidade de movimentação excessiva para frente ou para os lados. Para isso, você pode apoiar o joelho sobre a cadeira para forçar o ajuste e eliminar as folgas.
• Ao colocar na criança o cinto de segurança que vem com a “cadeirinha”, o mais adequado é deixar um ou dois dedos de folga entre a criança e o cinto. A faixa diagonal do cinto deve passar sempre do centro do ombro, o mais ajustado possível, ao tórax, nunca junto ao pescoço, e a faixa subabdominal deve passar na cintura, nunca sobre o estômago.
• O fecho do cinto de segurança do veículo, usado para fixar a “cadeirinha”, não deverá estar apoiado em superfícies que o dobrem e nem deve ficar próximo a objetos que permitam que se destrave involuntariamente, em caso de acidente.
• Não carregue crianças ou bebês no colo com o automóvel em movimento.
• Evite que a criança brinque com o fecho do cinto de segurança, porque ele pode destravar.
• Outro passageiro não pode “dividir” o mesmo cinto que está sendo usado para fixar a “cadeirinha”.

Com crianças, todo cuidado é pouco

• Crianças são imprevisíveis e rápidas, muito rápidas. Por isso, previna prováveis acidentes quando transportá-las em seu carro:
• Se o seu carro tem vidros elétricos, ao fechá-los, certifique-se de que a criança não está com a mão ou o braço para fora da janela.
• Nunca deixe uma criança sozinha dentro do carro, ela pode ficar sufocada com a falta de ar, no mínimo.
• Antes de trancar o carro, confira se as chaves estão com você e deixe-as longe do alcance das crianças.
• Caso o seu carro seja de quatro portas e tenha a trava de segurança para crianças nas portas traseiras, use-as quando transportá-las. Isso vai impedir que elas abram a porta por dentro com o veículo em movimento.
• Nunca transporte ou deixe que transportem crianças na carroceria de uma caminhonete ou de pé em veículos do tipo “Buggy”, mesmo que seja num percurso de curta distância, como numa praia ou sítio.

 


Motoristas maduros

Geralmente, quanto mais jovem é o motorista, mais ele abusa da velocidade e dirige com agressividade. À medida que o tempo passa, a necessidade de autoafirmação vai cedendo lugar à experiência, a mais responsabilidade, à aquisição de reflexos ante imprevistos no trânsito. Por isso mesmo, motoristas maduros são menos sujeitos a acidentes.

Contudo, a experiência da idade cobra o seu preço. Por volta dos 40 anos, a acuidade visual dá sinais de precisar da ajuda de óculos. Daí em diante, a menor claridade dificulta uma visão mais precisa. Os reflexos, por sua vez, vão ficando mais lentos e, muitas vezes, a audição é prejudicada.

Motoristas idosos, quando sentirem dificuldade de dirigir à noite, devem evitar conduzir o seu carro.

Todos os motoristas com idade até 65 anos precisam renovar a carteira a cada cinco anos. Acima dessa idade, a renovação (apenas com exame médico) deve ser feita a cada três anos.

O ideal, no entanto, é que os idosos façam exames oftalmológicos uma vez por ano, para prevenir doenças típicas da terceira idade e, assim, evitar a necessidade de parar de dirigir.

Se você está notando que sua capacidade de dirigir diminuiu a ponto de colocar sua segurança e de outras pessoas em risco, a seguradora pode não querer renovar a sua apólice. Com os devidos cuidados, no entanto, é possível manter a independência e o prazer de dirigir na terceira idade, que é uma experiência heterogênea, relacionada à classe social, às condições de saúde e socioeconômicas, à educação, personalidade e história individual.

Para tranquilidade da seguradora e da sua própria, procure se informar a respeito de onde pode fazer um curso de direção defensiva para terceira idade para a renovação da carteira de motorista.

Quando estiver com a carteira nova, informe ao seu corretor e à seguradora. A conversa, com certeza, será diferente e você pode esperar até um desconto no preço do seguro.

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