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William Anthony

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Mercado livre de energia oferece vantagens significativas, conforme explica especialista

Em uma época de rápidas mudanças no setor de energia elétrica brasileiro, uma das propostas legislativas mais debatidas tem sido o projeto que visa abrir o mercado de energia para consumidores de todos os portes. O texto, em tramitação no Congresso Nacional, permite a compra de energia em qualquer distribuidora, prometendo baratear a conta de luz com o aumento da competitividade no segmento.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, pelo modelo atual, residências e indústrias contam com regras diferentes. Se o projeto virar lei, todos poderão comprar energia livremente no mercado. Será permitida, ainda, a oferta de tarifas diferenciadas por horário e o serviço pré-pago. Os clientes que optarem por não migrar para o novo mercado continuam sendo atendidos pelas distribuidoras.

Vinícius Luz, profissional em Gestão de Energia & Novos Negócios na Electric Consultoria / Reprodução

Vinícius Luz, profissional em Gestão de Energia & Novos Negócios na Electric Consultoria / Reprodução

Vinícius Luz, profissional em Gestão de Energia & Novos Negócios na Electric Consultoria, esclarece que o mercado livre de energia oferece vantagens significativas. “Os consumidores podem ter uma redução de custos de até 40%, maior previsibilidade orçamentária e a liberdade de escolher seus fornecedores, além de optar por fontes renováveis”, explica. Entretanto, a migração para esse mercado não é simples e requer conhecimento sobre a tecnicidade e regulamentação do setor. “A melhor forma de enfrentar esses desafios é contar com uma assessoria especializada em gestão de energia”, acrescenta.

Potencial das energias renováveis

Além disso, o Brasil tem uma posição privilegiada quando se trata de geração de energia. “Somos capazes de gerar energia a partir de várias fontes renováveis, como eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas”, afirma Vinícius. Nos últimos 20 anos, devido a subsídios governamentais e avanços tecnológicos, houve um aumento significativo da participação dessas fontes renováveis na matriz energética brasileira. Tal movimento, portanto, tem as tornado cada vez mais competitivas em relação às fontes tradicionais.

Futuro do mercado livre de energia

“O mercado de energia não é para amadores”, alerta Vinícius. A migração requer escolhas estratégicas bem informadas, como a seleção de fornecedores confiáveis e a determinação do momento ideal para a aquisição de energia. O especialista enfatiza, ainda, a importância do Projeto de Lei 414/2021, que está em apreciação na Câmara dos Deputados. “Espera-se que, com a aprovação desse PL, tenhamos um mercado mais competitivo e acessível para todos os consumidores”, comenta.

Ademais, Vinícius demonstra otimismo sobre as tendências para o mercado livre de energia. “Acredito que nos próximos 5 anos, veremos uma maior democratização e digitalização do mercado. O processo para os consumidores adquirirem energia deverá se tornar mais simples e eficiente”, projeta o especialista.

Proteção financeira

Vinícius destaca, contudo, que o Seguro Garantia trata-se de uma ferramenta valiosa para proteger ambas as partes em operações no mercado livre de energia. “Além de cobrir ambas as partes em casos de inadimplência, este tipo de cobertura representa uma alternativa financeiramente mais atraente quando comparada a outras formas de garantia“, finaliza.

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    Sobre o Autor

    William Anthony

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    William Anthony é jornalista especializado no mercado de seguros, com atuação em diversas publicações especialmente voltadas ao segmento. Com experiência na condução e produção de programas para rádio, televisão e internet, o profissional é fundador do portal de notícias Universo do Seguro.