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Analise as vantagens de se contratar um seguro para pequenos aparelhos eletrônicos

Os bolsos, bolsas e mochilas dos brasileiros estão cada vez mais recheadas de pequenos aparelhos que fazem de tudo um pouco: tocam música, reproduzem vídeos, tiram fotos, servem como agenda, pequenos computadores, e ainda são telefones celulares. São os smartfones, tablets, tocadores de mp3 e laptops.

Cada vez mais modernos e necessários, essas maravilhas tecnológicas portáteis, que nos acompanham em quase todos os lugares, estão sujeitas a muitos riscos, como quebra, danos, roubo, furto, perda, etc, e pelo alto valor da maioria deles, vale a pena se precaver contra esses contratempos.

Com o “boom” do consumo desses aparelhos no país, torna-se cada vez mais interessante para as seguradoras investir em produtos destinados à proteção destes eletrônicos, e já existem opções no mercado oferecidas por grandes empresas.

As coberturas básicas costumam ser roubo e furto e dano acidental, causado por incêndio, raio e/ou explosão, variações anormais de tensão e impacto de veículos, aeronaves ou embarcações, que garantem ao proprietário o ressarcimento do valor correspondente ao bem segurado. Algumas seguradoras oferecem ainda cobertura adicionais para acessórios, garantia internacional e até mesmo outros serviços, como assistência em suporte e manutenção de sistemas e até a coleta, separação e reciclagem de aparelhos antigos.

Entre as exclusões, às quais o consumidor deve prestar muita atenção na hora de contratar o seguro, as mais comuns são as seguintes: danos ou perdas causadas por atos ou omissões praticados pelo segurado, atos ilícitos, de terrorismo e vandalismo, desgaste natural pelo uso, corrosão, ferrugem, roubo praticado por funcionários ou prepostos do segurado, entre muitas outras. Para danos causados por desgaste e defeitos do próprio produto, por exemplo, o consumidor pode recorrer ao próprio fabricante, usando a garantia de fábrica ou comprando o seguro de extensão de garantia (ou garantia estendida).

Vale a pena contratar?

Muitas lojas oferecem no ato da compra dos aparelhos, seguros específicos para eles, e é nesta hora que o consumidor precisa pensar se vale a pena ou não adquirir este produto, mas para fazer essa avaliação, é preciso conhecer suas vantagens e desvantagens.

A primeira pergunta a se fazer é: “O aparelho e os dados inseridos nele são realmente importantes para o seu dia a dia?” Se a resposta for sim, por que não protegê-los? O corretor de seguros, mestre em Administração e professor da Escola Nacional de Seguros, Wagner Attina, dá uma dica bem simples para a proteção dos dados: “Faça um backup rotineiro”. Para proteger os aparelhos, a resposta não poderia ser outra: “Faça seguro!”

“Os equipamentos disponíveis hoje no mercado estão a um preço médio significativo para a maioria da população, o que nos impulsiona a buscar garantias de reposição do bem em caso de dano, logo é uma necessidade premente e com boas oportunidades de negócios ao mercado”, opina o professor.

Ele explica que os riscos inerentes a estes aparelhos já foram identificados e estabelecidos pelo mercado. “Basta fazer contato com seu corretor de seguros e solicitar um orçamento. Considerando que o termo ‘produto’ é um agrupamento de riscos preestabelecido em uma proposta padronizada pela seguradora, para uma contratação diferenciada, deve-se providenciar um desenho de risco personalizado, e seu corretor sabe fazer isso”, afirma.

O especialista continua explicando que a vigência padrão de contratos de seguros no Brasil é de 365 dias.  “Na contratação por prazos menores, utiliza-se uma da tabela de curto prazo, o que onera o preço do seguro. A contrapartida é verdadeira, ou seja, com prazo maior, limitado há cinco anos, o preço é reduzido significativamente. Por outro lado, a contratação do seguro para equipamentos com mais de três anos de fabricação é restrita”, informa.

Attina lembra que é essencial que as dúvidas sejam esclarecidas pelo corretor de confiança, “pois nos contratos de seguros são utilizados termos técnicos e os detalhes são grandes, podendo fugir da percepção de um não especialista”, diz. Aliás, a dificuldade que grande parte da população tem para compreender os contratos de seguro, aliada ao pouco conhecimento que os brasileiros têm sobre a existência desses produtos voltados para os portáteis, ainda fazem deste seguro um produto pouco consumido no país.

“Cabe ao mercado de seguros, englobando tanto as seguradoras quanto os corretores, propiciar um ambiente de negócios que aumente a confiança do consumidor e que promova mais este tipo de seguro”, opina.

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