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Economia

Como ofertar a garantia estendida?

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, ao adquirir um produto ou serviço, o comprador possui um prazo, entre trinta e noventa dias, a depender de sua espécie, para questionar eventuais defeitos, do qual chamamos garantia. 

Ocorre que, o prazo legal é muito curto para assegurar o consumidor por um eventual vício e, levando em consideração que a garantia contratual é facultativa e corre por escolha do fabricante, a relação de consumo acaba por ficar desprotegida. 

Diante deste cenário, foi criada a garantia estendida. Uma espécie de seguro que assegura o consumidor a reparação ou restituição do produto, ou serviço adquirido, funcionando como uma espécie de extensão ao prazo legal e contratual, se houver.

Garantia estendida é essencial

Com o passar do tempo, a garantia estendida está se tornando cada vez mais essencial, vez que, diante da era do consumismo em que vivemos, por pura artimanha, os produtos e serviços são idealizados para durarem menos que o ideal, obrigando, indiretamente, a novas aquisições.  

Além disso, mediante à inovação tecnológica, a tendência é que os produtos, por exemplo, fiquem cada vez mais sensíveis, pelas modernizações de seus modelos e funções, o que também reflete em sua vida útil.  

No entanto, infelizmente, os consumidores não encaram a oferta de garantia estendida com bons olhos, tratando-a como sinônimo de enganação e aumento de preços. Por conta disso, cabe ao vendedor, demonstrar seus benefícios e desconstruir esse conceito negativo. Deste modo, visando auxiliar estes profissionais, o presente artigo, visa trazer algumas dicas de como ofertar o seguro.

Por mais oneroso que um produto seja, o consumidor está sempre preocupado em guardar sua […]

Por |2022-02-04T14:05:17-03:00fevereiro 4th, 2022|Garantia estendida|0 Comentários

Seguro aduaneiro: como liberar mercadorias retidas na receita federal

Quem trabalha com importação ou exportação de produtos pode ter suas mercadorias retidas na Receita Federal. E uma das formas de resolver essa questão é utilizar o seguro aduaneiro, pois a multa e o confisco de bens são penalidades da aduana, além da pena de perdimento.

A pena de perdimento é considerada uma das punições mais graves, quando existem suspeitas de subfaturamento. 

O mais comum é lidar com a retenção dos produtos e o ideal é resolver o quanto antes possível, assim que o confisco for identificado (por meio do recebimento de intimação). 

Neste artigo, você vai descobrir como liberar seus produtos e como o seguro aduaneiro pode ajudá-lo.

O que é o Seguro Aduaneiro?

O seguro aduaneiro, também chamado de seguro garantia aduaneiro, é utilizado para garantir à Receita Federal o pagamento de tributos.

Dessa forma, se a mercadoria é apreendida devido a impostos, os bens podem ser liberados mais rapidamente.

Neste caso, a seguradora arca com os tributos após a entrega da apólice para a União.

Quando é válido utilizá-lo?

Existem quatro situações nas quais é possível aproveitar os benefícios do seguro aduaneiro. São eles:

Valoração aduaneira: quando há divergência entre os valores informados pelo importador e os calculados pela Receita Federal;

Trânsito aduaneiro: no transporte de mercadorias para outros países, feito entre aduanas e depósitos;

Regime de admissão temporária: ocorre em mercadorias que permanecem no país por um tempo limitado e pré-determinado;

Drawback: caso especial, envolve a isenção de tributos em matérias-primas utilizadas em produtos […]

Por |2021-12-29T16:48:00-03:00dezembro 9th, 2021|Seguro Garantia Aduaneiro|8 Comentários

Open Insurance: O que é? Como funcionará? Quais benefícios?

Desde o surgimento do Open Banking no Brasil, apoderar-se de total autoridade acerca das suas informações financeiras, é o cenário perfeito para o consumidor. Essa concepção se alastra conforme as novas implementações de fases do ecossistema. 

O objetivo do Open Banking é transigir o compartilhamento de informações e serviços dos consumidores entre as instituições financeiras (sendo bancos tradicionais e fintechs). Incluído a essa inovação, as seguradoras estão compondo um ecossistema de compartilhamento de informações, que se titula como Open Insurance.

Em resumo, o Open Banking trata da troca de dados financeiros. Não obstante, o Open Insurance envolve as informações de seguros e previdência.

Em um evento denominado de “Expert 2021”, a temática foi sobre o Open Insurance. Importantes nomes do mercado da previdência e seguro, estiveram presentes. Dentre eles, pode-se citar: Amancio Paladino, diretor de investimento da XP Seguros, Victor Bernardes, diretor da SulAmérica e Henrique Diniz, diretor de previdência da Icatu.

O que é o Open Insurance?

O Open Insurance é um projeto desenvolvido, recentemente, que está anexo ao Open Finance, pelo qual, é um integrado e completo ecossistema, que além do setor de seguros, detém também, o Open Banking, de modo que foi desenvolvido no Brasil, neste ano.

O Open Finance planeja realizar a inclusão do Open Investments, que será o compartilhamento de dados da seção de investimento, com o intuito de melhorar os serviços prestados.

Para que você possa entender, o modelo atual do Open Banking será substituído pelo Open Finance. Esse novo modelo irá abranger o compartilhamento de dados de outras áreas do mercado, não somente, de bancos e fintechs. Ou […]

Por |2021-10-21T11:47:55-03:00outubro 21st, 2021|Insurtech|0 Comentários

A aplicação do seguro garantia nos contratos privados

Contrato é meio pelo qual pessoas físicas ou jurídicas, se obrigam ao cumprimento de obrigações sob determinadas condições. O contrato visa assegurar todo o cumprimento destas obrigações, no entanto, muitas das vezes, quando o assunto é segurança jurídica, o instrumento acaba por ser insuficiente. 

Deste modo, visando ampliar a segurança contratual, as empresas têm optado por contratar o seguro garantia, um seguro que visa garantir o cumprimento das obrigações outrora acordadas entre as partes. 

Este produto tem chamado atenção das empresas por vários fatores, como, a variedade de modalidades, seus benefícios, eficiência, baixo custo, possibilidade de contratação para relações públicas, entre outros.

No que tange as relações públicas, o seguro garantia pode ser utilizado, por exemplo, como forma de garantia para participar de processos licitatórios sem haver a necessidade de atingir o capital social, bem como, em execução de obras públicas e afins. 

Em contrapartida, em se tratando das empresas privadas, estas, têm buscado aumentar sua garantia contratual por meio do seguro garantia, vez que o mesmo garante o fiel cumprimento das obrigações, conferindo uma efetiva segurança ao objeto contratual. 

Portanto, seja no âmbito privado ou público, o seguro garantia pode e deve ser aplicado. Outrossim, diante do fato deste tema ser muito discutido acerca das relações públicas, o presente artigo, visa apresenta-lhes uma síntese da aplicação do seguro garantia na esfera privada.

O que é seguro garantia contratual?

O seguro garantia contratual objetiva certificar que um contrato será cumprido na sua integralidade, evitando que existam perdas, podendo ser utilizado em contratos que abrangem: licitações, prestações de serviço, fornecimento de materiais ou equipamentos, dentre […]

Por |2021-09-14T14:28:49-03:00setembro 14th, 2021|Seguro Garantia|2 Comentários

10 Principais Dúvidas Que as Pessoas Têm Sobre Impostos

Para onde vão os valores pagos em impostos no Brasil?

O principal objetivo da cobrança de impostos é basicamente fazer com que o cidadão contribua financeiramente com serviços que utiliza frequentemente, como saúde e transporte público. O dinheiro revertido em impostos seria, então, para manter com eficiência e qualidade as frotas de ônibus do sistema público de transporte do país, assim como os hospitais, postos de saúde e pronto-socorros de todo o território nacional.

Conforme a própria Receita Federal estabelece, os impostos devem ser destinados a programas de geração de emprego e de inclusão social, tais como: plano de reforma agrária; crédito rural para expansão da agricultura familiar; plano de construção de habitação popular; saneamento e reurbanização de áreas degradadas nas cidades.

Outra parte dos impostos arrecadados, ainda segundo a Receita, deve ser direcionada à construção e recuperação de estradas; em investimentos em infraestrutura; construção de portos e aeroportos; incentivos para a produção agrícola e industrial; em segurança pública; estímulo à pesquisa científica; ao desenvolvimento de ciência e tecnologia; cultura e esporte, e à defesa do meio ambiente.

Resumindo, todos os impostos vão para uma conta única, tudo que é arrecadado é somado como receita do governo e depois de feita a divisão dos valores entre União, Estados e Municípios, conforme estabelecido na Constituição Federal, não há mais distinção de valores que são provenientes de IPVA ou de IRPF, por exemplo. Tudo isso entra como receita para o governo que deve utilizar tais valores de acordo com o estabelecido no orçamento anual, no plano plurianual e nas diretrizes orçamentárias.

  • – O que são tributos?

Tributo é um pagamento monetário obrigatório, realizado em moeda ou o […]

Por |2021-08-10T14:58:59-03:00agosto 10th, 2021|Economia|0 Comentários

7 Erros tributários que jogam o seu dinheiro no lixo!

Ps: Sua empresa está cometendo no mínimos 3.

Infelizmente, muitas empresas no Brasil ainda cometem inúmeros erros de gestão tributária. E o pior: com a alta carga de impostos no Brasil, essa situação pode repercutir negativamente na saúde financeira da sua empresa.

Conforme dados da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), o pagamento de tributos no país chegou a 33% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2017. É por isso que o país está no 7º lugar do ranking de cobrança de impostos, de acordo com o Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial (FEM) divulgado pela InfoMoney.

E assim surge a seguinte dúvida: o que fazer? Vamos mostrar os principais erros cometidos na gestão tributária da empresa e o que fazer para evitá-los. Então confira a partir de agora o que você não deve fazer!

Optar pelo regime tributário errado

O primeiro passo para garantir uma boa gestão tributária é fazer a escolha adequada do regime de impostos. Nesse sentido, uma decisão errada gera impactos negativos que se refletem durante todo o ano de exercício fiscal. Por sua vez, a apuração precisa reduz custos por evitar o recolhimento desnecessário de tributos.

Atualmente, os regimes tributários existentes são: Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado. Entenda melhor cada um:

Simples Nacional

Prevê que todos os tributos sejam recolhidos em apenas uma guia. O limite de faturamento é de 3,6 milhões de reais, mas passou para 4,8 milhões em 2018.

Lucro Real

É o modelo padrão e mais complexo, sendo a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto […]

Por |2021-07-26T10:59:59-03:00julho 21st, 2021|Gestão de Riscos|0 Comentários

Seguro garantia M&A, para compra e venda de empresas

Mesmo em tempos de pandemia, o mercado continua ativo e as páginas dos jornais seguem noticiando importantes movimentos de consolidação entre empresas. E entre estes assuntos que nunca saem de pauta nas páginas de economia estão as “Merger and Acquisitions” (M&A), também conhecidas como operações de Fusões e Aquisições (compra e venda de empresas). “Essa matéria é uma das mais estratégicas dentro de uma corporação, pois trata da perpetuidade do negócio e da busca da defesa de mercado (market share) ou expansão”, explica Fernando Magalhães, sócio da StoneCapital Investimentos, que acaba de finalizar a estruturação da maior transação do ano na área de food delivery: a aquisição da AiQfome Ltda pela Magazine Luiza S.A.. Entre os modelos mais conhecidos deste tipo de operação, destacam-se a aquisição (seja de participação minoritária, controle ou da totalidade), a fusão e a joint venture.  

O fechamento de uma operação deste tipo consiste em um processo complexo e que depende de inúmeras variáveis para o êxito. Fernando comenta que, no Brasil, há mais de 5 milhões de CNPJ´s que são, em sua maioria, empresas de pequeno ou de médio porte lideradas por empreendedores (empresários com espírito empreendedor) e não por administradores (foco na gestão). “Assim, o motor impulsionador do crescimento dessas empresas está no produto e em sua venda. Ficam de lado outros fatores organizacionais para um ajuste futuro, ou seja, […]

Por |2021-01-15T17:36:33-03:00setembro 17th, 2020|Economia, Seguro Garantia|2 Comentários

Economia brasileira contra o Coronavírus

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de presenciar o colapso de 1929, ou a crise financeira do sub-prime nos Estados Unidos em 2008, fique tranquilo, você vai poder contar para os seus netos a experiência de ter assistido a um evento que não acontece todo dia: o colapso da economia mundial provocado não por uma falha do mercado, mas por um vírus. Ao contrário das crises econômicas anteriores, esta não foi provocada por um excesso de liquidez ou uma anormalidade na demanda ou na oferta. Logo, a carta de conjuntura deste mês vai reunir pontos importantes para, novamente, tentar entender os impactos da crise do novo coronavírus no Brasil.

Dada a excepcionalidade da atual crise, tentar construir um cenário do que vai acontecer fica praticamente impossível na medida em que não temos um exemplo anterior para comparar (durante a gripe espanhola de 1918 a economia atravessava o drama da Primeira Guerra Mundial). Nestas situações extraordinárias, o chefe do executivo deve assumir a liderança do país passando confiança e serenidade para a sociedade através de medidas que amenizem os impactos do colapso que temos pela frente. Infelizmente, não é o caso do Brasil. Ao contrário de diferentes dirigentes de economias importantes, e mesmo diante de dados alarmantes sobre o número de mortes, superlotação de hospitais colapsando o sistema de saúde, o atual presidente faz pouco caso. Esse é o primeiro problema para projetar um cenário, a falta de um discurso que estabeleça a união do país.

Triste perceber que mesmo personagens polêmicos da política internacional (como Trump) já entenderam gravidade da situação. Nesse sentido, o estado deve assumir as rédeas, sinalizando para a sociedade quais ações serão tomadas para […]

Por |2021-01-19T17:39:28-03:00abril 7th, 2020|Economia|0 Comentários

Perspectivas Econômicas Para 2020

Nesta época sempre realizamos um balanço dos principais acontecimentos do ano que finda. Ao mesmo tempo, projetamos o que está por vir para definirmos nossas estratégias/ações (seja no aspecto pessoal, seja no profissional). É fato de que chegamos ao final de 2019 com um desempenho econômico modesto, porém bem melhor do que se projetava. Mas, e no próximo ano? Olhar para os fatos que se destacaram em 2019 e projetar como pode ser a economia brasileira em 2020 é o objetivo desta segunda carta de conjuntura econômica.

Antes de projetarmos o próximo ano, devemos fazer um breve resumo de alguns pontos importantes implementados durante 2019. O primeiro foi, sem sombra de dúvida, a aprovação da reforma da previdência. Isso se explica, pois os gastos com os pagamentos dos benefícios da previdência consomem mais da metade do orçamento público. Assim, aprovação da reforma sinaliza à sociedade que o governo está buscando o equilíbrio das contas públicas e que o risco de crescimento da dívida pública foi reduzido (permitindo uma política mais agressiva, por parte do Banco Central, na redução da taxa de juros Selic). Temos um longo caminho pela frente para atingirmos o equilíbrio fiscal (desde 2014 estamos no vermelho), porém um passo importante foi dado.

Ao lado da reforma previdenciária, tivemos a medida provisória da liberdade econômica que torna o ambiente de negócios no Brasil mais ágil, permitindo mais investimentos e, consequentemente, a geração de novos empregos. A continuidade de parcerias público privadas na viabilização dos investimentos em infraestrutura também deve ser mencionada. Por fim, a mudança nas regras do FGTS para saques que incentivam o aumento do consumo, impactando positivamente no desempenho da economia. Infelizmente, a lista não […]

Por |2021-01-22T15:24:19-03:00janeiro 6th, 2020|Economia|3 Comentários

Manter o ritmo de crescimento é o maior desafio do mercado de seguros

O último ano foi positivo para o mercado de seguros. Segundo os dados mais recentes do setor divulgados pela Susep, entre janeiro e novembro, o lucro líquido não consolidado do mercado foi de R$ 15,7 bilhões, o que representou um crescimento de 19,9% em relação ao mesmo período de 2013. Nos cálculos do consultor Luiz Roberto Castiglione, que consolidou os dados da Susep excluindo o resultado de coligadas e controladas, o lucro líquido superou em 21,2% o resultado no ano anterior, alcançando R$ 9,5 bilhões. Ele apurou que a taxa média de retorno do patrimônio líquido anualizada foi 3% maior que em 2013, atingindo 22,8%.

No mesmo patamar, a previdência complementar também cresceu na casa dos dois dígitos, segundo levantamento da FenaPrevi. No acumulado de janeiro a novembro de 2014, as contribuições feitas por titulares de planos abertos de caráter previdenciário somaram R$ 72,4 bilhões, registrando alta de 11,13% frente aos R$ 65,2 bilhões do mesmo período em 2013. Apenas em novembro o crescimento foi 17,58%, somando o volume de R$ 8,2 bilhões. A captação líquida fechou o mesmo mês com saldo positivo de R$ 5,6 bilhões contra R$ 3,9 bilhões do mesmo período do ano anterior.

Perspectivas

Na projeção da CNseg, divulgada em dezembro, o mercado de seguros crescerá 12,4% em 2015. Os seguros gerais terão desempenho abaixo dos 9% registrados neste ano, atingindo 7,6% em 2015. Em compensação, os seguros de pessoas deverão manter a liderança dos demais segmentos. A previsão é de que a previdência complementar cresça 10,5% – um pouco abaixo dos 11% registrados em 2014 -, mas com a […]

Por |2021-04-12T21:47:26-03:00janeiro 20th, 2015|Notícias|0 Comentários